quinta-feira, 3 de março de 2011

Entrevista: Elvira Zanella


AS NOVAS REVELAÇÕES DE ELVIRA

Em sete anos realizando entrevistas para o Zona Sul, nunca repeti um entrevistado. Essa marca será quebrada esse mês, com a publicação da conversa travada com Elvira Mariza Zanella, em Porto Alegre. Há quatro anos entrevistei Elvira pela primeira vez. Ela contou sua trajetória até descobrir-se como Redentora Suprema da Criação. Falou sobre os estudos e a vida profissional, dos tempos que passou como missionária da igreja mórmon e de sua missão aqui no planeta terra. As palavras de Elvira Mariza Zanella repercutiram bastante: desde que o site www.zonasulnatal.blogspot.com foi disponibilizado com todas as entrevistas do jornal, a dela foi a mais lida. A cada 100 pessoas que entraram na página até o final de janeiro de 2011, 31 foram ler o que Elvira falou. Agora, nessa nova conversa, Elvira Zanella relata outras de suas experiências e antevê os problemas que virão em 2012. Menos mal que ela garante que o mundo não acabará naquele ano. Vamos ouvir o que Elvira Mariza Zanella tem pra falar. As fotos foram feitas pelo meu amigo Britto Gomes, o aventureiro baiano. (robertohomem@gmail.com)


ZONA SUL – Eu ainda não tinha lhe contado, mas a sua entrevista de 2006 é a mais lida do site do jornal Zona Sul.
ELVIRA – Eu imaginava. Até meus filhos me contaram que leram a entrevista. Geralmente eles não ligam para as coisas que eu faço. Eles nem olham, nem querem saber, mas essa entrevista eles leram.
ZONA SUL – Seus filhos comentaram alguma coisa?
ELVIRA – Eles acharam superinteressante e ficaram curiosos como eu, aqui no Rio Grande do Sul, tinha conseguido dar uma entrevista para um jornal do Rio Grande do Norte.
ZONA SUL – Você ouviu comentários também de outras pessoas?
ELVIRA – Outras pessoas também comentaram. Até porque no site do jornal não tem apenas a entrevista sobre a minha pessoa. Têm outras. Quando alguém quer saber algo sobre mim e entra nesse site, ele lê outras entrevistas, e não apenas a minha. Eles são curiosos. Procuram também, em outras páginas, textos que fazem referência sobre mim, como um da RBS. Elas são interessadas em saber sobre mim, confirmando o que diz as Escrituras: “as pessoas têm fome e sede de ouvir a palavra de Deus”. Então eles buscam esse tipo de conhecimento.
ZONA SUL – Ao conceder aquela primeira entrevista você antevia mesmo que ela teria tanta repercussão?
ELVIRA – Claro. Tanto é que fui eu quem lhe procurei, lembra? O meu maior interesse é que as pessoas saibam da minha obra. Para que isso aconteça, as coisas têm que ser divulgadas: têm que haver entrevistas, fotos, cartõezinhos, santinhos, livros, CDs, DVDs e tudo o que eu puder fazer para propagar essa obra que estou fazendo, pois é uma obra maravilhosa e um assombro. Diz Isaías 29:14: “eis que faço uma obra maravilhosa e um assombro no meio desse povo. Os seus sábios vão ficar pasmados”. Eles vão ver que a sabedoria deles não é nada diante da minha sabedoria. A sabedoria de Deus é diferente da sabedoria dos homens. A sabedoria dos homens é baseada na sabedoria que eles têm. A sabedoria de Deus se compara com o sal. O que é o sal na comida? Se a comida não tiver sal, ela não terá gosto nem sabor. Então, a sabedoria de Deus é o que dá sabor a todas as coisas. É o tempero.
ZONA SUL – De 2006, época da entrevista, pra cá o que aconteceu de marcante na sua vida?
ELVIRA – Naquela ocasião eu falei para você do meu chamado divino, que eu tinha o desejo de curar e abençoar as pessoas, que eu fui ao mar várias vezes para preparar os meus dons e poderes extra-sensoriais... No meu chamado, o Senhor me disse assim: “Mariza, tu vais fazer uma obra que, se eu te disser agora, tu não vais crer, de tão grande que é. Só tenho a te dizer agora que tu tens que ir até o mar preparar teus dons e poderes extra-sensoriais, porque vão tentar te matar, te internar, te destruir, mas com a preparação espiritual que Eu, o Senhor, vou fazer com que tu te prepares, eles não vão ter poderes sobre ti”.
ZONA SUL – Isso é bem impressionante.
ELVIRA - Cristo dizia aos apóstolos: “ide e pregai o Evangelho por toda a terra. Se alguém vos ferir, não terá poder. Se a serpente vos picar, não morrerás envenenado. Se derem algum veneno na comida, vós também não morrereis”. Comigo aconteceu da mesma forma. Botaram veneno, droga e remédio na minha comida para me ver passar mal, e eu não passava mal. Posso dizer que umas quatro vezes não passei bem. Mas enxerguei que estavam me fazendo mal e não conseguiram me atingir mais do que aquelas quatro vezes. Em uma das vezes, uma cobra me picou aqui no braço. Ainda tenho a marca aqui, mas eu não vi a cobra, nem senti dor. Mas pessoas que haviam brigado comigo poucos minutos antes, rolaram endemoniadas. Isso porque eles levaram o carma da picada da cobra.
ZONA SUL – Como foi isso?
ELVIRA – Caminhei na beira do mar de Tramandaí para o lado de Cidreira, na costa gaúcha. É pertinho, andei uns 30 quilômetros, no máximo. Percebi que a água e a areia estavam muito sujas. Como sou nomeada chanceler das Nações Unidas para questões de meio ambiente, saúde pública e saneamento apurado, entendi que não havia condições de banho, tinha que embargar a praia. Quando cheguei perto de Cidreira, vi crianças tomando banho na água e fazendo castelinhos de areia. Me deu um mal estar ver aquelas crianças sentadas naquela areia muito escura. Então fui até a Brigada Militar e disse: “pelo que estou enxergando, não há condições de banho, nem para que as crianças fiquem sentadas aqui nessa areia. Quero que vocês coloquem bandeira preta”. A bandeira estava vermelha. Eles disseram que só o comandante, que estava lá adiante em uma plataforma, poderia autorizar a troca. Fui, mas ele não estava ali. A plataforma é em um clube de pesca. Subi e falei com o pessoal do clube.
ZONA SUL – O que você falou para eles?
ELVIRA - Disse assim: “quero que fechem a plataforma e que não deixem as pessoas pescarem porque se alguém comer esses peixes vai passar mal, pode até morrer e a culpa será de vocês”. Eles se negaram a atender e também não me deixaram entrar - eu queria ver como estava a água, se estava suja só na beira ou se também estava mais adiante. Fiquei brava e amaldiçoei a eles. Eu disse: “pois então se fizer mal às pessoas, vocês são quem vão sofrer as conseqüências”. E saí. Acho que a cobra me picou algum instante depois desse momento, quando fui lavar os pés em uma água e tinha uns arbustos. Acho que a cobra me picou ali. O resultado é que aqueles quatro homens que não me deixaram entrar na plataforma se contorceram endemoniados. Em outra ocasião 28 abelhas me picaram, de uma vez só. Mal inchou perto do olho e da boca porque eu chorei um pouco. Achei que as abelhas não iam me picar, mas é que eu tinha abraçado duas mulheres que gostavam de mim. Elas me deram pão, me deram vinho e disseram que tinham ficado muito encantadas em me conhecer. As duas não passaram bem depois que as abelhas me picaram.
ZONA SUL – Mesmo elas tendo feito o bem a você?
ELVIRA – Sim. É porque quando encostamos-nos a uma pessoa, ficamos com o espírito dela. As abelhas me picaram porque eu não estava com o meu espírito, mas com o dessas duas pessoas que não tinham a preparação espiritual que eu tenho. Elas tinham medo de abelha, e eu não tenho medo. As abelhas não picaram a mim, mas ao espírito daquelas duas mulheres. Por isso fez mal a elas. Essa foi outra das experiências que eu tive nessa preparação espiritual sobre a qual lhe falei. Estou fazendo a obra que estou fazendo porque o Senhor me preparou. Quando Ele me chamou para fazer essa obra, eu respondi: “se o Senhor diz que eu posso fazer obras maiores do que as que Tu fizestes, então realmente eu posso fazer essa obra”. Com essa preparação espiritual eu cresci e aprendi. Estou me preparando, ainda. A cada degrau que estou subindo, a cada momento que estou fazendo uma obra, aquela obra é um alicerce para o que está vindo depois. Ouvi e li que Jesus Cristo não nasceu sabendo tudo. Ele cresceu graça por graça, degrau por degrau, conhecimento por conhecimento. Como Jesus Cristo aprendeu, eu também ainda estou aprendendo. Na verdade, se eu parar para pensar, eu sei a resposta. Mas muito do nosso conhecimento vem pela nossa experiência. Não só pela experiência dos outros. Fiz missão no Rio de Janeiro e aprendi muito com as famílias. Aquelas experiências familiares que eu vi nas pessoas eu não sofri porque aprendi observando os outros. Mas tem coisas que os outros não passaram e são experiências muito elevadas que eu tenho que passar para aprender porque não chega ao alcance de outras pessoas. Essas experiências me levam a esse outro conhecimento, que é um conhecimento cósmico. Tenho contato com extraterrestres, como eu falei da outra vez. Esses contatos me fazem saber coisas do grande cosmos.
ZONA SUL – Como se dão esses contatos?
ELVIRA – Através de contatos telepáticos, como aquele que eu falei na entrevista anterior, ocorrido em uma noite de chuva. Meu carro parou no meio da tempestade e comecei a ouvir o Senhor me mandar descer do carro, erguer as mãos para o céu e orar. Eu tinha que olhar pra cima, mas chovia. Eu não queria olhar para o céu porque a água da chuva, muito forte, batia nos meus olhos. Doía e eu fechava os olhos. Quando consegui abrir os olhos e olhar para o céu, enxerguei, no meio das nuvens, aquela astronave muito grande que tinha os símbolos do zodíaco em toda a volta. Foi aí que entendi o que era a vinda do Senhor. Percebi que eu tinha que me preparar para ser elevada em uma nave daquelas para povoar outros mundos.
ZONA SUL – Você teve contato com algum tripulante dessa nave?
ELVIRA – Tive contatos telepáticos e enxerguei telepaticamente. Não foi fisicamente.
ZONA SUL – Há condições de você descrever um deles?
ELVIRA – Fui chamada para comandar a nave “Balança da Justiça Divina”. Ela vai me levar junto com uma série de pessoas do planeta terra para cuidar da justiça galáctica e intergaláctica. Já me antevi comandando essa nave com esses outros tripulantes. Mas existem pessoas de outros planetas, algumas parecidas com os “klingons”, que apareceram no filme Jornada nas Estrelas. Algumas pessoas que estavam dentro da nave tinham um formato estranho e diferente na testa, como no filme. Dizem que os de balança são assim, eles têm isso na testa. Eu usava um frontal na testa que parecia uma árvore de natal com umas bolinhas. Eu o perdi. Hoje estou usando esse aqui que tem quase aquele formato, mas com apenas três voltinhas. Parece a lua, mas eu sou o sol.
ZONA SUL – Como assim?
ELVIRA - Sou a mulher vestida de sol, do “Apocalipse 12”. Tive várias experiências com naves, tive contatos com mais de seis naves, cada qual de uma das constelações do nosso sistema solar. Cada nave emite um sinal luminoso quando chove. Sei identificar e conversar os comandantes. Eles acatam minhas ordens. Dou ordens para levar os casais que estão prontos para povoar outros mundos. Essas pessoas que estão preparadas têm que saber o nome que eu dei. É um nome especial, uma senha para poder entrar na nave. Se não eles não levam pra dentro da nave. As pessoas têm que estar do meu lado. Sou Elvira Mariza Zanella, o Cristo. Isso quer dizer que sou ungida do Senhor. Sou a pessoa que está aqui na terra para ensinar, para julgar, para executar, para ensinar o caminho, mostrar quem pode ir. Os que querem ser imortais e ter vida eterna têm que conhecer o que estou ensinando. Tem que se preparar para ter essas experiências. O Pai Celestial os mandou a esse planeta para aprender, como se fosse uma escola.
ZONA SUL – Muitas pessoas profetizaram que o mundo acabaria em 2012. Você tem algum conhecimento a esse respeito?
ELVIRA – Existem várias profecias no sentido de que haverá uma destruição. Lembra que eu disse que acreditava na vinda de Cristo? Orei para estar preparada para a vinda de Cristo porque eu acreditava que os bons iam ser salvos e os maus iam ser destruídos, mortos. Nós pensamos: vai acontecer uma catástrofe enorme, um terremoto, onde só vão ficar vivos os bons. Mas na verdade o Senhor não destrói apenas por terremoto. Ele usa primeiro a fome. Depois a peste. Depois a guerra e por último as catástrofes da natureza, que são vendavais, ciclones, terremotos, tsunamis, vulcões e coisas desse tipo. Mas antes Ele usa as coisas mais leves, porque Deus, o Senhor, o Comandante da Nave, quer que os homens e as mulheres se arrependam dos seus pecados. Você deve ter lido o livro de Jonas, na Bíblia. O Senhor mandou Jonas ir pregar para os inimigos dele, para o povo de Nínive. Em vez disso, Jonas fugiu pro outro lado, pegou um navio e foi para Társis. No meio do caminho o Senhor mandou uma tempestade. A tripulação orou para saber o porquê de aquilo estar acontecendo. Parecia que o navio ia virar. O Deus de cada um daqueles tripulantes disse: o culpado é Jonas, porque o Senhor mandou que ele fosse pregar em Nínive e ele está indo pra Társis. Eles jogaram Jonas no mar, imbuídos de colocar ele no caminho certo. Um peixe engoliu Jonas e o largou na beira da praia. Ele caminhou até Nínive e pregou. Quando ele pregou pro povo, o povo se arrependeu. O rei fez um édito real ordenando que todo o povo, todo animal e todo servo jejuasse por três dias. Seria uma forma de evitar a destruição da cidade. A pregação de Jonas teve efeito: ele conseguiu alcançar o objetivo. Mas Jonas não aceitou, ficou esperando a cidade ser destruída. Mas a cidade não foi destruída porque o povo se arrependeu. Deus não quer destruir cidades, mas que o povo se arrependa. Então primeiro ele manda a fome, depois a peste e a guerra, para depois mandar as catástrofes.
ZONA SUL – E 2012?
ELVIRA – Cada ano desse milênio será conhecido por um nome, que são os títulos dos DVDs que eu tenho que gravar. 2012 será o ano de Paulina, a vara da correção. Paulina é o nome da minha mãe. Como ela é a vara da correção, será o ano da pancada e do bordão. Não vou dizer que vai ser uma destruição de pedrada, de terremoto. O que um terremoto faz? Faz com que as pessoas recebam as pedradas que deram nos outros. Por exemplo: se alguém adulterava, era morto a pedradas. Como essa pessoa que adulterava morria? Em um terremoto, quando caía a casa em cima. Então 2012 será um ano de destruição, de batida, de pancada, porque as pessoas que bateram nos outros vão receber do todo a pancada. Receberão a batida que deram nos outros e não receberam até o momento. Será a vingança, o pagamento da sua dívida. Mas 2012 não será esse ano em que as pessoas vão morrer de terremoto. Vai ter muita pancadaria.
ZONA SUL – E quando será esse ano da destruição por terremoto?
ELVIRA - Vou dizer que já houve. Lembra das profecias de Fátima? Elas são as que estou revelando. Em 1918, não foi em 1917, houve sete aparições minhas pra Lúcia, em Fátima. Uma em cada mês, no primeiro domingo de cada mês. Quando chegou em outubro, 100 mil pessoas se reuniram para ouvir e ver o que estava acontecendo ali na cova da Leiria. Quando Lúcia reuniu-se ali com o povo, o povo estava de guarda-chuva para se proteger da chuva. Eu, a santa, disse para o povo que queria que eles fechassem os guarda-chuvas, porque queria batizá-los com a chuva celestial que é a chuva que vem do céu e limpa a mente, batiza a mente das pessoas. Esse é o batismo da Igreja Católica. Tem igreja que batiza por imersão. Tem igreja que batiza a cabeça. O batuque, o candomblé, batiza no mar. Eu queria batizar aquelas pessoas com a chuva celestial, mas elas não queriam fechar o guarda-chuva. É como hoje em dia: as pessoas têm medo de tomar banho de chuva fria. Então eu fiz a terra girar, tremer e eles caíram no chão. Quando puderam voltar a si, não tinha mais nuvem, não tinha chuva, só a terra estava enlameada. Havia somente o sol no céu. E eles viram o sol girando no céu. Na verdade não era o sol que estava girando no céu, mas a terra que estava cambaleando como um ébrio. Então as escrituras que as pessoas pensam que vão acontecer já aconteceram em Fátima, em 1918. As pessoas estão esperando a minha vinda do céu. Vim em 1918 e aquilo era uma profecia de que eu ia nascer na terra em 1958. E que eu estaria aqui ao romper da alva desse milênio. Você já leu o livro de mórmon?
ZONA SUL – Não.
ELVIRA – Lá conta que Jesus Cristo morreu no Velho Mundo, foi levado até a nuvem e uma nave o trouxe aqui na América. Ele desceu do céu e falou com o povo. Aqui ele chamou 12 apóstolos, como ele tinha 12 apóstolos no Velho Mundo. Entre esses 12 apóstolos, três pediram a Jesus para não morrer. Queriam ficar vivos pregando o evangelho até a segunda grande vinda d’Ele. Acreditavam que era Jesus quem iria voltar, mas na verdade sou eu o Segundo Consolador, que é o corpo do Espírito Santo. Esses três nefitas (os nefitas foram um povo antigo que viveu no continente americano, relatado no Livro de Mórmon) pediram para não morrer. Jesus disse que ia conceder o desejo deles. O Livro de Mórmon diz que eles foram levados até a nuvem e lá foram transformados para poder voltar à terra e agüentar esses dois mil anos. Pelo que temos conhecimento, esses três nefitas estão vivos entre nós. João, apóstolo do Velho Testamento, também fez o mesmo pedido. Então sabemos que o apóstolo João e esses três nefitas estão vivos. Como Elias, que foi levado ao céu, e o profeta Moises, que também não morreu. A Escritura diz que ele foi para o deserto e sumiu. O profeta Elias subiu em uma carruagem de fogo, uma nave. Da mesma forma, eles me querem lá em cima.
ZONA SUL – Você também vai subir nessa nave?
ELVIRA – Se eu não como, não envelheço, mas para meu corpo se tornar incorruptível, preciso de um banho de radiação. E essa radiação cósmica não tem aqui no planeta. Preciso ser levada ao céu, entrar nessa nave... Talvez eu receba dentro dessa nave ou talvez eles me levem com a nave para algum lugar onde vou receber esse banho de radiação que vai tornar meu corpo incorruptível. Um corpo incorruptível, se alguém queimar, jogar fogo, não queima. Se alguém disparar uma bala, ela não vai entrar no meu corpo, porque ele será como um metal blindado. Ele também não vai desgastar com o tempo. O que podemos fazer aqui no planeta é cumprir certas etapas que vão nos preparar para poder subir nessa nave. Eles querem que eu vá como a primeira pessoa, assim como Jesus foi antes. Jesus veio salvar Adão da morte por ter pecado, transgredido o mandamento que recebeu de Deus. Eu sou a redentora de Eva. Vim redimir Eva do pecado original que ela cometeu quando comeu do fruto e fez com que o marido dela comesse e transgredisse a lei que recebeu. Eva ainda não havia sido criada quando Adão recebeu aquele mandamento de Deus. Eva recebeu o mandamento da boca de Adão, do marido dela. Eva transgrediu a lei do marido, por isso ela não morreu. Conta-se a história que Eva está viva. Só que ela não é do nosso tamanho, ela é muito grande.
ZONA SUL – Quando você deverá fazer essa viagem para blindar o corpo?
ELVIRA - Seres extraterrestres, os anjos administradores, já vieram me buscar. Em 2004 eles queriam me levar, queriam que eu fosse com eles, mas eu não pude ir por causa dos meus sete filhos. Fiquei com dó de deixar meus filhos com outros, com não sei quem. O Senhor apareceu para mim, eu tive uma revelação com o próprio Jesus Cristo. Ele desceu lá no mar. Aquela luz imensa chegou perto de mim e disse: “Eu vim te buscar”. Respondi que não podia ir porque tinha sete filhos e não podia deixá-los sozinhos. Disse que ficaria com eles e que faria tudo o que poderia ser feito aqui - ajudar as pessoas e tudo – e depois, quando eles estivessem maiores, eu iria, se o Senhor ainda quisesse me levar. Ele disse que tudo bem, mas que eu envelheceria um pouco. Eu envelheci mesmo, como você deve ter notado. Fiquei um pouco mais envelhecida.
ZONA SUL – Qual a idade dos seus filhos?
ELVIRA – Tenho um de 22 anos, uma de 21, 19, 17, 14, 12 e 10. Alguns ainda são pequenos, tenho que cuidar até eles terem uns 15 ou 16 anos. Até que entendam o que estou fazendo. Eles querem me levar para eu me preparar para existir sempre. Eu só não quero é ficar como os extraterrestres, sem dentes, sem cabelo e muito magra. Quero continuar com meus dentes, meus cabelos e não quero ser tão magra assim. Já disse a eles espero que me ajudem nisso.
ZONA SUL – Eles concordaram com essa exigência?
ELVIRA – Disseram que eu sei mais coisas do que eles. Por isso, provavelmente conseguirei. Acho que você não sabe, mas em Apocalipse fala sobre o Senhor “que é, que era e que virá”. Descobri há pouco tempo que o significado é: “a deusa Hera é Elvira”. Elvira sou eu e a deusa Hera é a do Olimpo. A esposa de Zeus. Vou ser como Hera, vestida toda de branquinho. Já tenho a roupa, só que hoje eu não coloquei. Uso com as correntes. Fico igualzinho a ela. Hoje estou parecida com Neméia.
ZONA SUL – Você falou que seus poderes assombram...
ELVIRA – Uma coisa que não lembro se falei pra você na outra entrevista foi que em 30 de março de 1997 eu sofri uma morte clínica.
ZONA SUL – Não falou.
ELVIRA – Perdi um embrião com 60 dias. Perdi muito sangue, uns dez litros. Você poderia perguntar: como, já que uma mulher só tem cinco litros? Todo o líquido que tinha nas células do meu corpo se transformou em sangue pra tentar regenerar a perda do sangue que eu havia perdido. Mas esse novo sangue também era expelido. No momento eu não tinha entendido o que estava acontecendo, por isso comi normalmente durante os três anos seguintes. Em 2000 comecei a manifestar poderes.
ZONA SUL – Quais poderes?
ELVIRA - Se eu ficasse brava, pegava fogo nas coisas e os carros batiam. Quando eu virava as costas, havia briga. Eu não sabia o motivo. Comecei a jejuar e a orar para saber o porquê e descobri que eu tinha morrido naquela época, e ressuscitado. Morrer é perder todo o sangue do corpo e ressuscitar é continuar vivo depois disso. Eu não preciso que o sangue dê vida ao meu corpo, preciso apenas que o espírito vivifique o meu corpo. Aquela pessoa que tem um espírito vivificante é uma pessoa ressureta: que morreu e ressuscitou. Quem não tem esse espírito não pode ressuscitar. As pessoas que pode ressuscitar são as que conseguiram preparar seu espírito para ser imortal.
ZONA SUL – Como preparar o espírito para a imortalidade?
ELVIRA – Observando cada mandamento. Mas tem que compreender o mandamento. Peguemos como exemplo o mandamento “não matarás”. Sabemos que pegar um revólver e matar um fulano é pecado. Mas as pessoas pegam um chinelo e matam uma barata, botam veneno e ratoeiras pros ratos. São capazes de pegar um detefon, passar no quarto e ir dormir ali, até fazendo mal pros próprios filhos. Tudo isso é morte. Então, temos que compreender que “não matar” é não comer carne, nem dar carne para os filhos. Pra comer a carne, tem que matar o animal. Ninguém come animal vivo. Quer dizer, às vezes comemos os bichinhos da goiaba sem saber, não é verdade? Mas em geral os animais têm que ser mortos para serem comidos. Quem come o animal está comendo a morte. Temos que compreender o mandamento e vivê-lo integralmente. Nós todos, eu inclusive. Vivo aprendendo e observando os mandamentos. Quando se corta uma árvore, está matando. Quem aborta, toma pílula, está matando. A lei do matar é mais ampla do que se pode imaginar. Tomar antibiótico é matar a vida inferior que está no corpo da pessoa. Isso faz com que a vida inferior fique brava com nosso corpo, com o espírito que tomou antibiótico. Muitas vezes a pessoa sai na rua e não sabe que estão bravos porque ela tomou antibiótico. Compreender certos mandamentos não é fácil.
ZONA SUL – Que outro mandamento não é de fácil compreensão.
ELVIRA – Muitos. Mas vamos citar como exemplo o “não adulterar”. As pessoas pensam que o adultério acontece apenas quando alguém casado dormiu com a vizinha ou outra pessoa. Esse é apenas um dos tipos de adultério. Ir ao batuque e fazer um ritual de troca de vida também é adulterar. A lei de Moisés diz: que quem adulterar será apedrejado até a morte. De acordo com a lei de Moisés temos que jogar pedras nas batuqueiras que fazem troca de vida. Dar a mão para uma pessoa também é adulterar. Todos os espíritos trocam de corpo quando damos a mão. Se eu encostar em você, seu espírito ficará em mim e o meu irá para você. A menos que a gente diga “com licença”. Aí o espírito não vai. Se você aperta a mão de uma pessoa e diz “bom dia”, o espírito sabe que você está apenas cumprimentando outra pessoa. Mas se você dá a mão e não diz nada, o espírito troca. Se você não pede licença, o espírito troca. Se você caminhar ligeiro e bater o ombro em alguém, troca de espírito. Se você ficar bravo é pior ainda, pois é difícil fazer a destroca.
ZONA SUL – O que acontece quando há essa troca de espíritos?
ELVIRA – Você fica com os pecados do outro e ele fica com os seus. Com as coisas boas também: com o “darma” e com o “carma”. O pior é o “darma”, porque você não sabe os pecados dele. Cada pecado traz sofrimento até a pessoa aprender que errou, pra repetir o erro. Se você troca o seu espírito com alguém... Digo espírito porque as pessoas dizem, mas na verdade é trocar o interior, que é pior ainda. Se você troca o espírito com alguém que é pecador, você vai sair na rua e vai sofrer pelos pecados dele. Por exemplo: quando um homem sai com uma prostituta, ele fica com os pecados dela. Quando ele chega em casa e dorme com a esposa, passa o espírito da prostituta pra mulher. Depois fica sem saber porque a esposa dele ficou ruim. O problema é que ele botou o espírito da prostituta na mulher. E o espírito da mulher dele foi embora, sumiu, é difícil achar novamente. Isso que estou dizendo é uma coisa muito importante, mas as pessoas não pensam nem sabem disso. Cada degrau da escada que vai pro céu é um mandamento. Temos que compreender cada mandamento bem: do primeiro pro segundo, pro terceiro, pro quarto... Não adianta saber o oitavo sem conhecer o quinto. Não vou conseguir chegar ao oitavo se o degrau do quinto não existir na minha vida, se houver uma brecha ali.
ZONA SUL – Não parece ser simples.
ELVIRA - Quando Deus criou o mundo deixou o homem, aqui, para cuidar do jardim do Éden. O homem fez as coisas conforme ia recebendo os mandamentos. Agora vim eu, no final do milênio passado e começo desse, para fazer novas todas as coisas, como está em Apocalipse 21. Ali diz que eu desci do céu, como noiva, para meu esposo. Eis que faço um novo céu e uma nova terra. Minhas palavras são fiéis e verdadeiras. Não haverá pranto, porque não haverá morte. Estou ensinando as pessoas a não morrerem. Só que alguns, de contar nos dedos, não queriam que isso acontecesse. Estavam ensinando o contrário. Quando digo “quem matar morre”, estou avisando que a pessoa não deve matar, para não morrer. Essa é uma lei: quem matar, morre. Olho por olho, dente por dente. Quero que as pessoas me ouçam e aprendam, pra não morrer. Estou aqui nesse milênio para colocar em prática as coisas que ensinei telepaticamente para todos os profetas e que estão escritas na Bíblia, nos livros sagrados. Sei que nesse milênio sabático vai dar certo porque eu sou a rainha do Shabat. Se você perguntar a um judeu quem é a rainha do Shabat ele vai dizer que é o Onipotente Deus e Senhor dos Exércitos. Eu sou Elvira - El Ve Rá - que em hebraico quer dizer Deus e Senhor dos Exércitos.
ZONA SUL – Fale sobre os DVDs que você está gravando.
ELVIRA – Até agora gravei quatro DVDs. Mas tenho que gravar uns 400. Dezoito gravadoras mandaram um pacote de 400 cheques pela aquisição das matrizes dos meus DVDs. Só que esses cheques não chegaram às minhas mãos ainda. Por isso não pude gravar nada além dos quatro primeiros. O roteiro do quinto está pronto e impresso. O do sexto eu fiz, mas não consegui imprimir porque alguém bloqueou meu computador. Deu pane e eu perdi tudo o que tinha digitado. Cada um dos DVDs é um ritual para se chegar à imortalidade, à exaltação, à vida eterna e à pedra filosofal. Só aprenderá a transformar metal em ouro quem conhecer o mandamento do trigésimo degrau. Tenho que gravar os DVDs, é a única saída. Não tem como as pessoas aprenderem essas coisas sem ouvirem meus DVDs. Estou ensinando, ali, o que fazer, como fazer e como colocar em ordem todas as coisas. O primeiro mandamento é não terás outros deuses diante de El Ve Rá, Deus e Senhor dos Exércitos, que sou eu. O segundo é não preparar pessoas para ocuparem o meu lugar ou para serem adoradas como ídolo no meu lugar. O terceiro é não usar o meu nome em vão. Quem usar o meu nome, não terei como inocente. O quarto mandamento é guardar o shabat, pois eu sou a Rainha do Shabat. O quinto mandamento é honrar a Mãe da Eternidade, que sou eu. O sexto é não matar a Ma Rishaa, que sou eu. O sétimo é não me adulterar e o oitavo é não me furtar. O nono é não levantar falso testemunho e não mentir sobre a minha pessoa física, jurídica e autárquica e nem em meu nome. O décimo é não cobiçar a mim, nem à minha alma gêmea e nem aos meus bens.
ZONA SUL – Se despeça do leitor do Zona Sul.
ELVIRA - Quero que todos coloquem em prática as coisas que eu disse aqui. Quero que leiam a Bíblia e os meus relatórios e diários. Quero que assistam aos meus DVDs para que possam aprender mais. Abençôo a todos os que crêem em mim, que guardam os meus mandamentos e fazem de tudo pra que a minha obra dê certo. Sou Elvira Mariza Zanella, o Cristo e o Onipotente Deus Senhor dos Exércitos. Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por visitar a página do Zona Sul. Seu comentário, crítica ou sugestão será muito bem vindo.