terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CONFIRA O QUE TEM PRA LER NO SITE NOVO DO ZONA SUL

Em meados do ano passado, o site de hospedagens gratuitas na Internet, o V10, retirou do ar, sem aviso prévio, o site do jornal Zona Sul. Aguardei um bom período que as coisas se restabelecessem. Pura perda de tempo. O resultado, além da ausência do endereço, foi o prejuízo de perder muito material armazenado lá. Agora que um novo ano engatinha, resolvi reconstruir a página em outro endereço. Desta vez em um hospedeiro mais confiável, o Blogger, que faz parte do grupo Google.
A home page, onde estou disponibilizando todas as entrevistas que fiz para o Zona Sul desde outubro de 2003, pode ser acessada através do endereço http://www.zonasulnatal.blogspot.com/ Para comemorar a “casa” nova, resolvi fazer um apanhado geral de todos os entrevistados potiguares ou radicados no Rio Grande do Norte, com quem conversei nestes últimos anos. Além dos conterrâneos, também desfilaram pelas páginas do jornal gente como Clodo Ferreira, João Cláudio Moreno, Cátia de França, Ceumar, Rodger Rogério, Abraão Batista, Joaquim Campelo e José Dumont.
Esses você confere o bate-papo, na íntegra, no site. Mas vamos ver um guia dos nossos conterrâneos que falaram ao Zona Sul. (robertohomem@gmail.com)


A primeira conversa foi com Terezinha de Jesus. A entrevista foi publicada em outubro de 2003. Eu estava participando da Bienal do Livro de Natal, no Centro de Convenções. Falves Silva foi quem nos apresentou. O RN precisa reverenciar todos os dias essa natural de Florânia que se doou como porta-voz da boa música brasileira.
Entre outras coisas, Terezinha (cujo nome de batismo é Terezinha de Meneses Cruz) revelou que foi vocalista de Tim Maia, fez vários jingles e trabalhou com o Trio Esperança, Golden Boys e Quarteto em Cy. A convite de Raimundo Fagner ela gravou seu primeiro disco, Vento Nordeste. Participou dos principais programas de televisão da época, como Fantástico, Chacrinha e os musicais da TVE. Retornou para Natal em 1994.


Não é só Terezinha que merece uma maior atenção do povo potiguar. Erivaldo do Nascimento Galvão, o Babal, é outro gênio gerado em solo papa-jerimum. Na minha modesta opinião, o melhor compositor do estado ainda em atividade. Geraldinho Azevedo e Zé Ramalho talvez concordem comigo. O recente CD Ta tudo mudando, onde Zé Ramalho canta Bob Dylan, inclui três versões de Babal: Como uma pedra a rolar (Zé Ramalho e Babal), Não pense duas vezes, ta tudo bem (Zé Ramalho e Babal) e O amanhã é distante (Geraldo Azevedo e Babal). O próprio Geraldinho Azevedo gravou em seus discos Dia Negro e Avenida Dez, entre outras, do artista norte-rio-grandense.


Nem só músicos ocuparam as páginas do Zona Sul nessas entrevistas. Em fevereiro de 2004 tive a honra e o prazer de saber um pouco mais da vida do versátil homem do rádio e jornalismo esportivo potiguar, Justino Neto. Ex-jogador de futebol, ex-bancário e ex-funcionário do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, ele entrou no mundo do rádio por acaso. No intervalo do serviço, no Bradesco, foi até a Rádio Nordeste colocar um anúncio. Audi Dudman, que comandava a equipe esportiva da emissora, ouviu, gostou e o convidou para ser plantonista. Levado por Carlos Alberto, pai da atual prefeita de Natal, Micarla de Souza, Justino, da Nordeste, foi para a Rádio Cabugi, emissora na qual viveu seu apogeu.


Em julho de 2004 conheci, aqui em Brasília, o cantor, compositor, instrumentista e professor de violão recifense (mas radicado em Natal desde os dois meses de idade) Alexandre Siqueira. Também tenho esse sobrenome, mas, até hoje, ainda não descobri se somos parentes. O que sei é que ele é craque. A música está entrincheirada há diversas gerações na família de Alexandre. Seu avô e seu pai foram professores de violão na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele próprio, além de atuar na área de informática, é professor de violão concursado da Fundação José Augusto. Além de executar peças clássicas e da MPB, ele compõe. Suas principais influências são Djavan, Pink Floyd e João Bosco.

Outro radicado em Natal, o fluminense de Campo Grande, Ademilson Braga, ocupou as páginas do Zona Sul em agosto de 2004. Parente distante do cantor romântico Evaldo Braga, Ademilson já foi quase tudo na vida: pastor de igreja evangélica, fundador de conselho comunitário e auxiliar administrativo. Logo que chegou à capital do RN, desempregado, costumava, com um amigo, cantar dentro de ônibus. O percurso preferido era Macaíba/Natal. Ao final da cantoria, eles rodavam o chapéu para faturar algum. Ainda quando morava no Rio, recebeu o inusitado convite para cantar em um cemitério. Um filho o chamou porque o pai, morto, gostava muito de Nélson Gonçalves. Nesse dia ele até dançou com a viúva do falecido.


“A voz de ouro do rádio potiguar”, Ademir Ribeiro, foi o escolhido, em setembro de 2004, como entrevistado do mês. A conversa se deu no Bar do Lourival, em frente ao Diário de Natal, regada à cerveja cachaça. Natalense, nascido em 1939, ele até hoje possui uma voz limpa, grave e marcante. Escreveu um dos principais capítulos da história da radiofonia potiguar como apresentador do programa Show da Manhã, transmitido durante muitos anos pela antiga Rádio Poti (hoje Rádio Clube). Ele também foi apresentador do noticiário O Galo Informa, com notícias do Brasil e do mundo.

O forró de Arimatéia Cunha temperou as páginas do Zona Sul em janeiro de 2005. Natural de Açu, desde pequeno aprendeu a tocar zabumba. Nessa época seu pai já vaticinava: “esse menino vai tocar, esse menino vai gostar de forró, vai ser forrozeiro”. Compositor e cantor, Arimatéia hoje “arranha” uma sanfona. Influenciado pelo Trio Nordestino e pelos 3 do Nordeste, ele lamenta que os artistas dedicados ao forró, no Rio Grande do Norte, estejam todos no anonimato. Apenas Elino Julião, que infelizmente morreu em 2006, ainda é lembrado. Arimatéia sugere que os potiguares prestem atenção não apenas nele, mas em artistas como Chiquinho do Acordeom, Olinto Potiguar, Hermelinda e Zé Barros.


Foi no paraíso de Pitangui que o paraibano de Itabaiana (mas potiguar de sangue e alma) João Luiz, o João Alegria, expressou seu desejo de ocupar mais espaço no meio artístico potiguar. Irreverente, ele, sem querer, parece ter dado a resposta para não ser mais conhecido hoje no território potiguar. “Meu pai sempre foi preguiçoso, eu sou igual a ele”. Sivuca trabalhou na sapataria do pai de João, em Itabaiana. Depois de residir durante 30 anos nas Rocas e em Santos Reis, nosso personagem resolveu morar em Pitangui, quando arrumou uma namorada por lá. Hoje eles mantêm o restaurante Tenda, que fica nas proximidades do cemitério. Quem aparecer por lá tem a garantia de que a cerveja estará gelada, o peixe será fresco e as histórias de João Alegria (algumas beiram o non sense) animarão os mais sisudos.


Uma das músicas mais bonitas que ouvi até hoje foi “A quem interessar possa”, poema do jornalista paraibano José Nêumanne Pinto musicado pelo areia-branquense Mirabô Dantas. Em abril de 2005 realizei um antigo sonho de entrevistar Mirabô. A conversa foi por telefone. Ele em sua terra natal, eu aqui em Brasília. Mirabô é gênio. E tem uma voz irretocável. É outro que, pelo seu talento, deveria ser reverenciado além das fronteiras do Rio Grande do Norte. Mas a vida não quis assim. Talvez o fato de ele ter trabalhado alguns anos no Sindicato dos Artistas, no Rio de Janeiro, o tenha impedido de chegar onde merecia.
Ao Zona Sul Mirabô revelou, entre tantas coisas, que o nome da Praia dos Artistas deve-se ao fato de ele ter hospedado muita gente ligada à música em sua casa na Ladeira do Sol. “Já vi em algum roteiro turístico de Natal a versão de que os surfistas faziam pose de artistas nas pranchas. As pessoas que falam isso não conheceram a Natal da época. Não era Praia dos Artistas quando fui morar lá”.


Devo ao Zona Sul um amigo a quem prezo muito. Em junho de 2005 conheci Tico da Costa. Eu não sabia quem ele era. Sequer tinha ouvido falar em seu nome. Fiquei pasmo quando soube que ele trazia no currículo vários discos gravados na Europa e nos Estados Unidos, que havia dividido o palco com gente como Pete Seeger e Phillip Glass, que tinha sido testemunha ocular do desabamento da segunda torre do World Trade Center e também constava na relação dos entrevistados por Jô Soares. Tico é daquelas raras pessoas que estão sempre felizes. Ele não tem amarras. É um compositor compulsivo de raro talento. Tocando violão, ele é genial.


Jornalista, publicitário, apresentador de programas de televisão, poeta, chefe de escoteiros, webdesigner, analista de sistemas... É melhor parar por aqui, porque o currículo de Átila Pessoa é enorme! Maior até do que o deserto capilar que ocupou o topo do seu crânio. Potiguar radicado em Brasília, meu amigo Átila é um homem de bem que certamente será lembrado pelos que, nos anos 80, assistiam em Natal o programa Poupa Ganha, as transmissões das corridas de kart e até o Globo Esporte local. Em 98, de férias em Brasília, apaixonou-se pela cidade. Em uma semana já havia recebido cinco propostas de emprego. Foi assim que ele deixou de freqüentar o Machadão e passou a torcer pelo América à distância.


Carlos Gondim, Duda, Rômulo, Alex e Japa – integrantes da banda de rock Beco – foram os entrevistados de agosto de 2005. Eles estavam prestes a lançar seu primeiro CD. O cenário musical potiguar foi uma da pauta da conversa. O baterista Rômulo esteve sempre na ofensiva, desferindo opiniões polêmicas a cada instante. Os guitarristas Carlos Gondim e Japa amenizaram as afirmações. Duda, vocalista amante do reggae, defendeu que o Rio Grande do Norte tem grandes instrumentistas e cantores, porém faltam melhores condições para mostrar esse trabalho. Alex, que assina os arranjos da banda, observou que o mercado do rock potiguar estava começando a se organizar profissionalmente naquele momento.


Uma evocação de saudade e uma declaração de amor à cidade de Natal. Esse foi o teor da entrevista que o membro do Conselho Editorial do Senado, Carlyle Madruga, concedeu ao Zona Sul. Ele recordou de personagens de sua época como Cambraia, Bicanha, Caju e Maria Mula Manca. Das tardes de domingo quando ia assistir ao seu ABC jogar no estádio Juvenal Lamartine. Das matinês na Rádio Poti, dos pés de sapoti na Junqueira Ayres... Carlyle também falou sobre o livro inédito de Câmara Cascudo, A Casa de Cunhaú, que naquela época estava sendo elaborado e que foi lançado no final de 2008 pelo Senado.


Valéria Oliveira havia acabado de lançar seu primeiro disco com distribuição nacional, o Imbalança, quando concedeu entrevista ao Zona Sul, em julho de 2006. Visitando Brasília para cumprir agenda de shows, ela arrumou um espaço para falar sobre sua trajetória artística, iniciada profissionalmente em 1988. De lá para cá, muita coisa aconteceu, como, por exemplo, algumas viagens ao Japão. Recentemente ela lançou seu sexto CD, Leve Só As Pedras, produção independente assinada por ela e pelo japonês Kazuo Yoshida.


Desde o Rio de Janeiro me chegou esta semana a notícia: Dudé Viana está com um novo CD gravado, em fase de prensagem. Conheci Dudé em agosto de 2006, o entrevistando no Restaurante Veleiros, em Ponta Negra. Conhecia trechos de sua história e tinha ouvido pouco de sua música. Ele passou uma temporada na prisão, preso por um crime que não cometeu. Porém, o mais importante foi descobri-lo como um artista autêntico, com gosto de terra, digno representante daqueles músicos que nasceram para alegrar platéias com suas cantorias. E é isso que ele vem fazendo viajando com um espetáculo muito bem montado, denominado de “Papo show”.

O Keith Richards papa-jerimum, Reinaldo Azevedo, foi o entrevistado de setembro de 2006. Dentista, jipeiro, desenhista e guitarrista dos bons, ele contou algumas das aventuras experimentadas durante sua vida de rockeiro. Em um show no antigo Bar do Buraco, por exemplo, o público começou a pedir: “a camisa, a camisa”. Eles queriam uma camisa que Reinaldo estava usando, pintada por ele mesmo. “Tirei a camisa, fiz um grande strip e joguei para a platéia”. Quando um dos integrantes da banda foi “desbeber” o excesso de bebida, ouviu, no banheiro, o comentário de um jovem: “cara, aquele velho estava tão doido que parecia cheio de droga: fez um strip-tease e jogou a camisa pra gente”.


A entrevista de outubro de 2006 foi uma das mais polêmicas. Até hoje algumas pessoas se perguntam quem é aquele personagem tratado no texto como O Duende. O entrevistado pediu para não ser identificado. E contou várias de suas melhores estórias... Como a vez em que chamou uma menina para dançar, na Assen (Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército em Natal). Ela respondeu que não aceitava, que não tinha ido com a cara do Duende. “Tem problema não, eu danço de costas”, emendou o nosso amigo.
Carioca radicado em Natal, Beto Avillis foi o convidado de janeiro de 2007. Integrante de uma banda de rock de garagem aos 10 anos de idade, ele deu uma guinada na sua vida e adotou o forró como ritmo prioritário do seu trabalho. Proprietário de um Opala equipado com o supra-sumo do brega (incluindo um par de chifres no capô e, por dentro, globo de espelhos, jogo de luz e bichos de pelúcia nos bancos). Tudo isso para imitar um clima de cabaré e divulgar o seu CD chamado Cuidado com o pé de lã.


Discípulo de São Francisco de Assis, Florian Madruga é mesmo um ser humano diferenciado. Potiguar radicado em Brasília, funcionário do Senado, na época da entrevista ele dirigia o Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Depois, chefiou o gabinete da Presidência da Casa, em mais da metade da gestão do então presidente Garibaldi Alves. É um homem de bem que deve servir de exemplo e orgulhar seus conterrâneos. Eu, por exemplo, sinto-me honrado em ser seu amigo.


José Ivanaldo de Souza, o camisa 10 mais querido da história do América de Natal, desfilou sua categoria como entrevistado do mês de agosto de 2007. Durante a conversa, ele mostrou ser craque não apenas com os pés, mas também com as palavras. “Tive uma infância pobre, de muita dificuldade, mas desde pequeno as pessoas já falavam que eu teria futuro”, revelou o ídolo potiguar. Ainda na ativa, na época, disputando a “Série A” pelo Mecão, ele apostou que o time não cairia. Pena que o futuro provou o contrário...

Claudio Freire, Clauberto Freire, Ana Cláudia Freire e Anderson Bezerra da Silva integram os Meirinhos do Forró. Junto com o paizão, empresário e faz-tudo do grupo, Francisco Carlos Freire, eles foram entrevistados pelo Zona Sul em setembro de 2007. Eu admiro todos eles não apenas pelo talento, mas também pela força de vontade, pela capacidade que tiveram de superar as dificuldades. Além de a entrevista ter sido ótima, ao final a banda mostrou seu talento e tocou muito forró para alegria de quem estava por perto para poder ouvir.


Ele é um gênio com o violão nas mãos. João Salinas impressiona mesmo. Ele foi o entrevistado de outubro de 2007. Contou que quando conseguiu acertar pela primeira vez uma pestana, imediatamente estreou como compositor. “Eu me inspirei em uma ventania batendo em uma casa bem velha”, revelou. João é diferente da maioria: para se inspirar, ele precisa de muito barulho em volta. Um dos períodos em que mais compôs foi quando estavam reformando o asfalto em frente à sua casa e uma britadeira perfurava o chão praticamente o dia todo.
Depois de ter trabalhado nos principais veículos de comunicação do Rio Grande do Norte, de ter experimentado o ramo da publicidade e atuado em jornais e emissoras de televisão de Brasília, Sebastião Vicente ingressou na TV Câmara, local onde finalmente deverá se aquietar. Craque no jornalismo, ele também tem se revelado um ótimo dramaturgo. Já ganhou até prêmios em concursos promovidos pelo Ministério da Cultura. Esse meu amigo e quase vizinho na capital federal foi o entrevistado de novembro de 2007.
Tive a felicidade de conviver quase todo o ano passado com Klécius Henrique. Trabalhamos na assessoria de imprensa da Presidência do Senado. Já nos conhecíamos da labuta no jornalismo potiguar. Dos tempos de Diário de Natal. Ele agora não se limita à área de comunicação social. Anda escrevendo perfis biográficos, como os de José Dumont (Do cordel às telas) e Geraldo Moraes (O cineasta do interior), ambos para a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. O entrevistei em janeiro de 2008.

Quando entrevistei o jornalista, compositor, cantor e produtor musical Heraldo Palmeira, em junho de 2008, ele estava entusiasmado com um projeto que estava tocando: a feitura de um DVD contando a história da Banda Filarmônica de Acari, sua terra natal. Agora em dezembro, de férias em Natal, meu pai, Nélson Siqueira, me convidou para assistir um documentário. Era o trabalho de Heraldo. Fiquei fascinado não apenas com o conteúdo do filme, mas também pela qualidade da produção. Tanto que adquiri várias cópias para distribuir entre amigos potiguares que moram aqui em Brasília. Salve, Heraldo... Parabéns!!!

Conheço o natalense Júnio Santos, idealizador do grupo de teatro de rua Alegria, Alegria, desde a época em que trabalhei na Fundação José Augusto. Soube dele até sua mudança para o Ceará. De lá para cá, perdemos o contato. Porém, Mossoró nos proporcionou dois reencontros nos últimos anos. No segundo, tivemos a conversa publicada em setembro de 2008 pelo Zona Sul. Ele continua o mesmo cara! Durante a conversa ele classificou o artista de “livro que anda”. Concordei logo que ele começou a contar suas aventuras e desventuras.

No mês passado, janeiro de 2009, o guitarrista ex-UsKaravelho, Luiz Henrique, foi o entrevistado do Zona Sul. Ele contou histórias desde os tempos em que, menino, morou no Alecrim e conviveu com um certo Edmilson Lucas da Silva que posteriormente ocupou as páginas policiais como Brinquedo do Cão. Também revelou participou do último show realizado no Blackout antes do assassinato do proprietário da casa de espetáculos, Paulo Ubarana.